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  • Foto do escritorJornal Ângulo

Extensão nas linhas da Metro do Porto – maior investimento público em curso


Foto: Metro do Porto

Está em curso a obra de construção da nova linha de transporte da Metro do Porto, a linha rosa. Estendendo-se por 3 kms, esta nova via vai ligar S. Bento e a Praça da Liberdade à Casa da Música, servindo ainda o Hospital de Santo António, o Pavilhão Rosa Mota, o Centro Materno-Infantil, a Praça de Galiza e as faculdades do polo do Campo Alegre. Na ordem dos 189 milhões de euros, a obra trata-se do maior investimento público em curso.

Segundo o comunicado lançado no site oficial do meio de transporte, o projeto foi aprovado dia 31 de outubro de 2019, e tem como data prevista de término a 31 de dezembro de 2023. As obras começaram há poucas semanas.


Linha Rosa (G) e linha amarela (D) | Foto: U.Porto Media Innovation Labs

Paralelamente decorre ainda a extensão da linha amarela, num troço de 3 km e 3 novas estações, que ligará Santo Ovídio a Vila d'Este, em Vila Nova de Gaia, passando pelo Centro de Produção da RTP e pelo Hospital Santos Silva.







Críticas à obra


Segundo o Observador, a extensão nas linhas de transporte está a ser alvo de críticas pela população tripeira. A Associação Portuguesa dos Arquitetos Paisagistas (APAP) afirmou na sexta-feira passada, dia 6 de novembro, o “sacrifício” do património ecológico da cidade do Porto, especialmente a prevista “eliminação” do jardim de Sophia. Em alegações à Lusa, João Ceregueiro, vice-presidente da APAP, refere que “Faz-nos impressão, se não revolta, que estas peças fundamentais na qualidade de vida e do ambiente em geral continuem a ser sacrificadas”.


O vice-presidente assume reconhecer a importância das obras, no entanto acredita ser possível a realização das mesmas sem um tão grande impacto nos espaços verdes da cidade, referindo-se ao jardim de elevado valor cultural e paisagístico. “Deixo esse apelo [à Metro do Porto] para que garanta a preservação do Jardim de Sophia [na Praça da Galiza] e, caso seja necessária alguma alteração, aquilo que se pede é que seja a autora do projeto [a arquiteta paisagística Marisa Lavrador] a resolver esse processo”, pode ser lido.


Segundo a Metro do Porto, o projeto “melhorará o acesso às áreas centrais do Porto, zonas com importantes componentes empresariais, residenciais e de saúde, captando muitos passageiros ao transporte individual”, tendo como objetivo “um acréscimo de procura estimado em mais de 30 milhões de passageiros quilómetro no primeiro ano completo de operação e uma redução da emissão de CO2e de quase 1.500 toneladas no mesmo período (TIS, 2019)”.

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